Como você se imagina em sua vida profissional?
Como alguém que possui um horário a cumprir, com tarefas e atividades preestabelecidas e que devam ser realizadas exclusivamente em um horário determinado?
Ou como alguém que deva lidar com tarefas fora da sua zona de conhecimento, que convive com a imprevisibilidade e tem como responsabilidade a obrigação de pensar, planejar e sistematizar a sua própria rotina e atividades do dia a dia?
Reflita…
Não é nada incomum que você tenha se imaginado na primeira situação…
A vida inteira, literalmente, você foi educado e treinado para pensar e agir dentro desse cenário.
Você passa ao mínimo 17 anos da sua vida condicionados a cumprir horários (de aula), a seguir padrões predeterminados e consequentemente a pensar dentro da caixa, igual a todos os outros “coleguinhas”.
Tudo isso simplesmente por que te “catequizam” a vida inteira que esse é o caminho correto ou o mais seguro a se seguir.
E qual o problema nisso?
Nenhum!
Caso você realmente acredite nesse estilo de vida e se sinta pleno e satisfeito levando uma vida confortavelmente mediana e sem grandes desafios…
Uma historinha sobre decisões equivocadas
A questão é que você passa anos e anos por tudo isso em modo automático, para após imprimir e enquadrar o seu lindo diploma, ir disputar uma vaga no mercado de trabalho como se fosse um profissional 100% preparado, que irá rapidamente ser absorvido (ou presenteado) pelo mercado que por sua vez estará calmamente te aguardando para inseri-lo em um programa de treinamento, com um lindo e confortável ambiente de trabalho, um excelente salário (leia-se satisfatório) e ainda acreditando que você nunca plantou chuchu na serra…
Até aí legal!
Só que aí você se depara com um cenário de muitas, mas muitas pessoas pensando e agindo igual a você, concorrendo pelas mesmas e poucas colocações disponíveis, e o pior, de uma forma extremamente arcaica pautada pela simples análise curricular, onde você que é criativo e inovador, na maioria das vezes não têm nem a chance de externalizar os seus conhecimentos, ideias, capacidades emocionais e de expressão, enfim, de demonstrar a pessoa e o profissional que pode ser ou que realmente é.
Com as primeiras dificuldades, rapidamente chegam os conselheiros de plantão, lhes sugerindo a famigerada e primeiríssima opção a todos que se deparam com essa realidade.
O bendito pote de ouro ao final do arco-íris.
O fantástico mundo dos concursos públicos! Ohhh…
Mas isso é assunto para outra conversa que você pode acompanhar no link abaixo abrindo-o em uma nova aba.
Por que os concursos públicos são tão atrativos?
Se você passou por essas fases e ainda não encontrou o seu lugar no mundo, é bem provável que você arranque forças (e dinheiro) não sei de onde e finalmente decide mergulhar de cabeça em uma empreitada independente.
Ótimo!
Convence o melhor amigo da faculdade a formar uma sociedade, estabelece e decora o seu escritório, consultório ou clínica, manda imprimir o cartão de visitas, faz tudo como manda o figurino (como fez em toda a sua vida acadêmica) e parte para o mercado como um profissional de alto nível que é.
Ufa! Agora vai!
Talvez, infelizmente ainda não.
Para alguns que chegam até aqui (digo alguns, pois a maioria se autossabota mesmo antes de começar, criando inúmeros empecilhos para prosseguir por esse caminho), dou-lhes os parabéns e afirmo você é um bravo corajoso!
Contudo, o buraco ainda costuma ser um pouquinho mais em baixo.
Entenda.
Adequando a sua mentalidade
Adequar a mentalidade é o início do início de tudo.
Não tem como você decidir iniciar uma carreira independente com a mentalidade de um conduzido. (leia-se a situação descrita no nosso 1º parágrafo)
Quer dizer, tem sim! Mas certamente você irá se decepcionar alguns bocados de vezes até conseguir de fato impulsionar a sua carreira…
Provavelmente tudo o que você aprendeu na faculdade ou viveu até aqui (exceto o conhecimento-fim ou técnico, claro), não se aplica nesse cenário.
E é aí que entra a real necessidade de uma mudança drástica de mentalidade, de literalmente girar a chave da sua mente para o modo empreendedor para que você consiga ter uma visão “fora da caixa”, que o faça incorporar uma nova forma de pensar e agir profissionalmente.
Interessante? Vou te contar mais.
Primeiro, resumidamente, precisamos entender o que é a nossa mentalidade.
Mentalidade é simplesmente a forma que pensamos e agimos, que nada mais é que o resultado de um conjunto de aprendizados, exemplos, crenças e experiências que adquirimos no decorrer da nossa vida, somada logicamente, a nossa personalidade mais intrínseca.
Podemos dizer que é um ou mais caminhos, decisões ou atitudes que a sua mente foi consciente ou inconscientemente ensinada e programada para trilhar, seja por ele ser mais seguro e tradicional ou até arriscado e diferente (isso dependerá do contexto em que você foi e está exposto cotidianamente).
E o que isso tem a ver com a suas escolhas profissionais?
Tudo!
A situação é que essa mentalidade é construída desde a sua infância, inicialmente moldada pelos seus primeiros mentores, muitas vezes seus pais, tios, avós, líderes religiosos, professores ou quaisquer outras referências em que você é exposto. (É, porque isso não para nunca).
E são essas referências e experiências vividas, ou seja, o contexto em que você foi e está inserido que vai configurar o estado da sua mentalidade atual, limitando-a ou expandindo-a para determinadas situações da vida.
Logo, para a grande maioria de nós, devido a principalmente e especialmente a nossa referência de maior peso, nossos progenitores (leia-se, pais), somos inconscientemente influenciados a pensar e agir com a mentalidade de um conduzido.
E não é por mal, é simplesmente pelo nosso próprio bem.
Isso por que tudo o que nos é ensinado por eles é traduzido no que é melhor para você na visão deles e não no que é melhor para você na sua visão.
E claro que em 99,9% dos casos eles prezam mais pela sua segurança e estabilidade do que pelos seus sonhos e satisfações…
Contudo, eu ainda te digo. Há esperança!
Você pode assumir o protagonismo da sua vida e literalmente reconfigurar a sua mentalidade para que ela esteja adequada aos seus sonhos e objetivos maiores.
Reconfigurar a sua mentalidade nada mais é do que você aplicar na sua vida atitudes que estejam de acordo com as necessidades da realidade em que você deseja estar e não da sua realidade atual.
A ideia é que através dessa nova mentalidade você consiga desbloquear amarras e principalmente incorporar as atitudes corretas para fazer o que tem que ser feito (#getshitdone) durante a dura, porém recompensadora jornada do sucesso e da realização profissional.
Enfim, este é apenas o início do início deste assunto, e também é justamente o que você precisará estar em constante evolução para o início de qualquer iniciativa própria, ok?
Muito bom!
Por enquanto é isso!
Um grande abraço e boa jornada!
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